O Itaú Cultural promove, de 10 a 13 de abril, uma edição especial do ||entre|| arte e acesso, festival dedicado à produção de artistas com deficiência. Com espetáculos de teatro, dança, performance e literatura, o evento reforça a importância da acessibilidade e da diversidade na cultura brasileira.

Artistas com deficiência no centro da cena

A programação inclui cenas curtas encomendadas, espetáculos completos e bate-papos com o público. Dessa forma, o festival não só exibe talentos, mas também abre espaço para diálogos profundos.

Neste ano, o evento dá destaque a criadores da região Norte. Entre as atrações, a atriz Mariellen Kuma, do Amazonas, apresenta Parece que eu não tenho autorização para estar aqui, uma reflexão sobre diversidade. Logo depois, a palhaça Ariadne Antico leva ao palco Birita Procura-se, espetáculo que questiona o capacitismo com humor ácido.

Além disso, cada noite termina com um debate mediado. Portanto, o público pode interagir diretamente com os artistas, aprofundando a experiência cultural.

Acessibilidade como prioridade

Todas as apresentações contam com libras, audiodescrição e legendas descritivas. Afinal, o Itaú Cultural busca garantir que todos tenham acesso à arte, sem barreiras.

No sábado (12), a programação começa às 16h, com Autorretrato com Frida(z) e Flores, da Companhia Antropofágica. A atriz Ruth Melchior compartilha sua vivência como mãe de uma criança com síndrome rara, em uma narrativa emocionante. À noite, a dançarina Socorro Lima apresenta ZOOM, performance que explora sua relação com a baixa visão.

Já no domingo (13), o festival se encerra com Rotação, do casal Giovanni Venturini e Lívea Castro. O espetáculo convida o público a experimentar diferentes perspectivas sobre corpos e espaço.

Como participar

Os ingressos são gratuitos e devem ser reservados no site do Itaú Cultural. As apresentações ocorrem na Sala Itaú Cultural, com horários variados.

Não perca a chance de apoiar o trabalho de artistas com deficiência e mergulhar em narrativas que desafiam estereótipos. Afinal, a arte é um direito de todos.